terça-feira, 15 de outubro de 2013
por Suelen Nogueira
"Um povo que não conheça ou queira ignorar suas raízes culturais, corre o risco de não avaliar corretamente sua realidade." É com esta citação que Sérgio Chapelin inicia, na longíqua década de 70, reportagem exibida no Globo Repórter em parceria com uma emissora francesa e sob orientação do antropólogo francês Pierre Verger. Isso mesmo: GLOBO! Bem antes de seus sádicos realitys shows, a Vênus de Prata exibiu esta matéria intitulada O poder do machado de Xangô. Um recorte fascinante da herança negra deixada na cultura do Brasil, mais precisamente na maior e mais expressiva forma de resistência dos povos africanos em terras tupiniquins, seus cultos religiosos denominados Candomblé. Uma grata investigação jornalística e sociológica de nossas raízes e do sincretismo religioso resultante do encontro entre o homem branco cristão e o negro subjugado. Material excelente para atividades em sala de aula.
