Publicado por: Ceci Tenório domingo, 6 de outubro de 2013

       Já que estamos na semana da criança, vamos recomendar um livro infantil, mas nem tanto... Em tempos de Once upon a time, Grimm e de novas versões para os contos de fadas, não é demais falar de um livro de onde saíram muitos deles. Recentemente li Contos maravilhosos infantis e domésticos dos Irmãos Grimm. A edição da Cosac Naify é a partir da original e está dividida em dois tomos. O primeiro foi publicado originalmente em 1812 e o segundo, em 1815. Essa edição traz ilustrações belíssimas de J. Borges. A obra conta com 156 contos. Alguns já nossos velhos conhecidos, como Chapeuzinho vermelho, Cinderela, Rapunzel... Mas alguns deles têm uma versão um pouco diferente da difundida pela Disney. As irmãs de Cinderela decepam o pé para que o sapatinho de Cristal caiba nelas. A vovó e Chapeuzinho enchem a barriga do lobo de pedras para que ele possa morrer afogado. Rapunzel fica grávida. A mãe de João e Maria morre quando eles retornam pra casa, pois ela havia dado a ideia ao pai de deixá-los na floresta para morrer. Quem tinha inveja da beleza da Branca de Neve não era a sua madrasta, mas a sua própria mãe, que manda matá-la por isso. O sapo não transforma-se em príncipe por conta de um beijo, mas porque a princesa o joga na parede para matá-lo. É, caro colega, nem sempre a vida das personagens de contos de fadas foi tão glamourosa como pintada pela Disney. Em muitas das histórias, aparacem Deus e o diabo, como também o número três, que se repete várias vezes. Teve uma história que me fez lembrar as histórias de botijas que minha avó conta até hoje... Alguns contos são versões diferentes da mesma história. Pra quem tem curiosidade de conhecer as "versões originais" dos contos de fadas, é uma boa pedida.

por Cecília Tenório 


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